Tuesday, April 13, 2010

Este nó na garganta, tão apertado dos rituais ridículos e dos sonhos pisados de sangue. Sonhos, essa palavra una de impossibilidades e fraquezas, o sinónimo de fantasia e do impossível. O sonho e a ambição congelados, fazem-me sentir uma imbecil de palavras estudadas; o que escrevo ultrapassa o melhor de mim, e coloca-me num rio de tristezas e de somáticas obscuras. O corpo que dói em filosofia, contrasta com a mente que dói com relativa agudeza, de cansaço e desilusão. Não tenho mais sonhos que perder, e por isso perco-me nesta valsa diária de surdez, mudez e ceguez dos sonhos dos outros, e do ridículo que é querê-los para mim. Dói-me o coração, que lateja de depressão em vinte anos.

1 comment:

Anonymous said...

be strong.
wait for me..

ass- escalow/ tchin tchan