Thursday, April 09, 2015

Foram 10 anos. 10 anos e alguns meses. Perdi (ganhei) horas hoje a reler muito do que fui e muito do que me deram em tantas palavras em forma de comentários. Tudo isso conta as histórias de mim. O que fizeram de mim o que sou. E dói. Porque é belo e bom o que vivi. Mau e duro também. Mas bom e belo acima de tudo. Continuo a ser uma melhor escritora quando tenho dores que quando tenho chama. Fugazmente é mais assim que sei ser e é assim também que sou mais eu. E que me sinto mais bonita. Em tempos julgo ter sentido medo por essa ser a minha valsa. Mas aprendi a entender que o que sou, sou-o e pelo menos isso é puro. Sou se não puramente eu. E é assim que sou feliz.

Triste na minha felicidade entendo hoje, depois de tanta vida, que nada nunca se perde totalmente. Terei sempre o que fui e quem tive comigo quando o fomos.  Foram 10 anos, nem sempre presente, mas sempre querendo escrever. Ou coisas que escrevi e entretanto perdi. Oh, as pessoas que amei. Amei tanto.

Amarei sempre. 

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