Quantas pessoas não dariam para agarrar nesse tempo? Mas passou. E Deus não nos deu essa mão. Esse tacto. Pessoas cresceram a refugiar-se na pequena criança que sempre haverá dentro de qualquer um. Outros apenas a manifestavam em ocasiões muito especiais. E ainda outros esqueceram-na para sempre. Para sempre é muito tempo. Talvez não tanto como isso, ou mais até. No entanto, e cada vez mais sublinhado, todos sabem que o tempo não volta atrás. A vida é toda ela uma. Que seria dela sem acontecimentos? Sem aqueles de quem amamos. Será que seríamos mais felizes? E menos? Quando éramos crianças isso não importava, havia apenas dois pequenos estados de espírito: a felicidade e o pleno egoísmo. Este último muito conhecido por quem tem irmãos mais novos. Mas a felicidade, essa, todos nós sentimos. Ou deveríamos ter sentido. Era fundamental. Antes parecia que podíamos controlar o tempo. Hoje não sabemos onde estamos e quando não estaremos sequer. E nem aproveitamos. Eu tento, mas não consigo. Faz dois anos que não consigo aproveitar cada momento como se fosse o ultimo, e isso faz-me confusão. Tudo passa muito rápido. Acordo e logo como a seguir acabo por adormecer. Dormir? Uns acham perda de tempo, outros acham uma necessidade física, que sem dúvida o é. Mas será perda de tempo? Não será apenas um repouso fundamental de espiritualismo em que não nos apercebemos mas estamos mais em nós do que no restante tempo, no espaço real? Não sei. Não sou bruxa. Muito menos filósofa. Mas sei, e já caí em mim e apesar de muitos outros ainda não terem “caído” , que se temos a necessidade de viver, porque pura e simplesmente não o fazemos? Sabem o que eu vos digo? Pecam as desculpas que quiserem a quem tiverem de pedir. Não percam tempo. Amem quem têm de amar. Não tenham medo. E também entreguem-se a Deus. Jesus entregou-se por nós. E principalmente não deitem nada a perder. Pois aí vão conseguir “ver” o verdadeiro significado da expressão: “depois será tarde de mais.”
1 comment:
Não perder tempo... ´não é la muito facil... sei que podia(mos) fazer muito mais da vida, nunca parar, porque parar só nos faz pensar, pensar qd se esta sozinho só nos faz pensar em coisas q nao devemos, pensar em coisas que não devemos faz-nos tropeçar e cair. Caír onde? não é propriamente no degrau, mas natristeza e despero. Esse tropeção faz-nos caír na FOSSA! Esta palavra diz tudo, a meu ver. Quando a ser criança, eu admito que me saberia muito bem ser criança, porque, a exemplo da minha irma mais nova, por mais que ela, mate esfole, rasgue, estrague continuam a olhar pa ela e dizer «olha q menina ta'linda». Eu admito que às vezes sou criaça. Admito não, digo! Não tenho que me enevergonhar por isso, aliás adoro quando o faço, sinto-me bem, rio-me divirto-me. Aliás, pensando bem, podia fazê-lo mais vezes.
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