Wednesday, January 05, 2005

Ampliar sentimentos à lupa.
Senti-los à flor da pele como se fosse frio que arrepiasse. Ou suor de um calor intenso. Àgua que humedece, fogo que adormece. Chorar uma gargalhada e dormir acordada. Gritar sem nenhum fôlego, abandonar e permanecer. E como que acabados de chegar eles permanecem numa eternidade, como se a partir deste dia glorioso, a minha vida comecasse do zero e a partir daqui tivesse a opurtunidade de desgastá-lo a meu bel prazer. Como se o amor, um novo amor se abatesse sobre mim, apesar do outro nunca se desvanecer. E este amor, mais que amor à vida, amor à minha vida, àquilo que tenho, que cativei e que nunca perdi. Sinto uma nova vida, mas que a velha me persegue, e tudo porque tomei uma atitude que nem sei qual foi, quando tomei ou se foi a correcta.

E o balão vai acabar por rebentar e eu não posso fazer nada se não mantê-lo debaixo de olho e afastá-lo dos picos aguçados. E até lá aproveitar como uma criança, e quando rebentar foi porque tudo acabou, e eu tal como toda a gente cresci e morrerei um dia. E tudo porque o balão rebentou.

3 comments:

s said...

Pois é, o passado persegue-nos a todos, sempre. Há quem diga que é melhor não "viver" no passado. Concordo, mas só é possível esquecê-lo quando somos perfeitos, quando tudo o que deixamos para trás fica bem resolvido, sem algum problema, remorso, saudade. Tudo isso contribuí realmente para o Balão, até que chega ao ponto ou de encher demais e morrer, ou de ser brutalmente atingido na sua evolução. É isso, a vida não passa de um frágil balão, inofensivo e vulnerável, apenas com as nossas mãos agarradas ao fiu, tentando controlá-lo minimamente.
Carpe Diem.

s said...

Filosofia de Vida.

O Paulo Coelho é realmnete excepcional.

São poucas as palavras para o tanto que poderia escrever.

Jair said...

$e ,es,o qgrqdqvel ter q suq escritq de voltq

Escrevo num computador em que o teclado é mais velho que a sua pessoa cho, vou proceder a traducao de azerty para querty

é mesmo agradavel ter a sua escrita de volta