Saturday, March 05, 2005

Visto-me, demoro significativamente mais tempo que o habitual. Não sei bem porquê, mas já duas pessoas chegaram. É tarde, não nos podemos atrasar de que maneira for. Aquilo ainda é longe. Com as caras cheias de espectativa para este novo momento viajámos no que parecia ser uma estrada de pressas, mas sempre tão acolhedora. E quente. A viagem passou depressa, e saimos. Demos uns passos e chegámos áquelas portas que reflectem calor. Cá fora está tanto frio. Entramos, elas já lá estão. Algumas. Por aqueles momentos breves de chegada senti que pertencia a algum lugar. Por uns momentos senti-me feliz por estar ali. E depois quando a porta se abriu tantas vezes mais, o meu sorriso foi-se abrindo. Tanto. Eu pertencia ali. Quando chegaste atirei-me a ti. Estavas no auge. Tudo para ti. Tudo. Por nós. De nós para ti. De todos para ti. Cantámos. Dançámos. Choraste por dentro e riste-te tanto por fora. Que coragem. Quando entrámos naquelas luzes ofuscantes, não sem antes esbanjar o meu dinheiro todo, soube que me ia divertir de alguma maneira. Entrei sozinha e sai contigo. Adorei, e sei que tu também. E hoje grande dor de cabeça. Aquelas luzes...


Marta espero que tenhas gostado. Foi tudo para ti, tu mereces.

1 comment:

s said...

sim, tu mereces...