Monday, November 14, 2005

a ridicularidade do céu está debaixo do meu olho direito.

é sempre a puta do orgulho.
é sempre tudo isso que não te deixa dar o máximo de ti mesmo quando dou quase o máximo de mim, mesmo sendo tudo aquilo que te posso dar de mim, o quase tudo de mim.
secalhar também é sempre o cansaço e o entorpecimento, o estudo e a preguiça. Não somos preguiçosos nós. Porra se não somos tomara eu que fosse, tomara eu pudesse tomar posições nesse teu mundo em que me ganhas tantas vezes juntas que no braço de ferro o meu fica gelado de tantas vezes que vai contra o frio da pedra. Se tu não me ganhas sempre eu não te ganho nunca, eu preferia ter uma chávena de chá contigo que o jogo estúpido de quem-ganha-desta-vez. Sabes bem que isso não nos completa, mas é menos doloroso não é? Secalhar para ti é, mas se sou sempre eu que perco, é do meu braço que oiço ranger.
foda-se, horas de acabar de ler acerca do facto do bocage se perder em campos abertos, uma chalaça, quanto mais sarcástica que seja, nunca fez mal a ninguém. Não somos excepção, digo eu.

"já fomos a mesma criança, agora dançamos outra dança."

1 comment:

s said...

mulher da vida, se não se importa.