Sunday, December 11, 2005

somos todos profundos, e se fomos?
Talvez devesses denominar algo mais forte que o sem fim infinito que julgas haver em todos. Há pessoas que o fim está à vista, não fim de acabar, apenas fim do que tem por dentro. Não deixas de ser creativo por quereres não ser o único a ser assim, porém se és não tentes abalar-te. Não é tão difícil como apanhar Deus, ou uma molha daquelas chuvas à portuguesa. Não é também aquela necessidade atroz de apanhar chuvas de verão, eu essas amo.
Porque se fosses então ainda és, e foste e és. Não tentes amar-te menos assim, porque se tentares correr para trás o tempo volta só para frente. Volta e não regressa.
Porque escuridão não e o mesmo que profundidade. E porém és-o os dois. E não é na simplicidade que te recais, porém na tua armagura apenas deténs a paixão de um dia seres menos fraco assim, como os pintas a eles.
Se tremeres ai de ti, porque temo por ti. E no entanto continuo a olhar para o espelho de mim, para ti. Porra que existes, e porra que existo também. E se for crença de fugir, fugirei contigo, poderei?

1 comment:

Jair said...

Não,não é o caminho!
Partir para que?Só porque não nos apetece ficar?
O que o tempo nos ensina atraves da experiencia é que é lamentavel quando se deixa de lutar simplesmente porque não se visiona uma hipotese de vencer.
MAs de qualquer forma...BOA VIAGEM!