Wednesday, December 28, 2005

Tudo porque tu não suportas que eu aprenda a viver sem te ter em mim, sem ti.
Não me pedes nada bem sei, mas não suportas que eu consiga não olhar para ti uma única vez. Mas depois também queres e exiges que eu adivinhe ou que nem sequer pergunte o que tens em ti desta vez. Depois quando passas por mim todos os dias olhas-me envergonhado, sem uma única palavra no bolso, nem o aperto engasgado da palavra. Já não há que se engasgar.
Mas é que guardo esperanças, e como não sei como não te encaixar nelas já nem acreditei mais.
Mas agora tenho mais força, e acredito melhor, mais também, e tu não suportas que eu consiga respirar sem ser pelos teus pulmões, pelo teu olhar.
Mas eu posso dizer que consigo sorrir sem te ver, sem pensar sequer em ti. Aliás é bem mais fácil assim.
E já não fazes parte das minhas esperanças, é estranho.

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