Thursday, June 29, 2006

cartas que não são cartas; são memórias de um tempo que não mais volta - e lá está são memórias

"Sabes mary, quando eu digo que quando voltar vai ter outro sabor, um sabor de maior aproveitamento, um sabor mais gratificante não minto; mas a saudade vai asfixiar-me durante 11 completos meses - e vai doer tanto tanto. Porque eu vos amo, e a cada dia percebo que o faço cada vez mais, vou amando a vossa existência - não desisto, luto e são vocês que me ensinam, tu a mafalda o pai e a mãe - em tudo o que me dão, em tudo o que me fazem dar a tudo e a todos. É tão dificil partir assim só com meias palavras, um aceno, um aeroporto e míseras cartas que guardam certezas de cessarem com o tempo - nem sei como não largo maldições à escrita. vai ser tão difícil largar este fôlego lusitano, largar-me no meu sonho americano ou bafo disso, num texas ou louisiana cinematográfico mas cheio de saudades de ti. Ela consome-me, a saudade, e nem existe translation para americano, either para inglês. Vai ser tão tão difícil... mas vou voltar para ti, e nunca te deixo, a casa vai ter sempre um odor à pequenina madalena, esteja eu cá ou longe, porque as marcas na pele mergulham lá dentro em ti - e eu não esqueço.
Só te amo menina bonita, és a minha gémea. Ronaldinha.

'Cho"

1 comment:

Mary said...

..
Obg M.
Gosto mesmo de ti.
Aqui ou ali. Sempre.
No coração. Prometo.