Não vou dizer que horas são. O fio que se fecha em torno do meu longo pescoço desce-me pelo decote; são as três medalhas que lá enfiei quando vim. Lembro-me do quarto da mãe, com a cortina, o calor repousava lá fora, e o fresquinho da casa branca envolvia-me os sentidos e a pele lambida pelo sol e sal Algarvio. Enfim, Português. Pedia caixinhas para guardar os poucos brincos que tenho, tinha, a joalharia que não queria deixar e que pensava poder fazer uso aqui. Mas tão pouco fiz.
Lá fora o mundo grita, chora, encharca o chão que reflecte um céu negro sem estrelas. Depois de um dia santo de calor, o dia da mãe envolveu-me de penumbra, de confusão de temperaturas, de tonturas que sentir.
Não ajudou, fiquei assim.
Em cinco da manhã.
2 comments:
Passam esses dias assim tão rapidos mê, mas nós aqui não esquecemos.. nunca.
E mesmo desse lado do mundo mê, mesmo ai estás sempre aqui; no coração.
E eu gosto de ti mê.
Aqui ou ai, sempre.
No coração. Prometo.
cá te esperamos pequenina . . .
ansiosos, em contagem decrescente . . . faltam 26 dias, lol ......... :)
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