A rejeição asseverada lateja interminavelmente; a venda nos olhos que cobre um cenário totalmente presente, mas discriminado, aperta os olhos e torna essa ceguez perfeitamente sufocante. A correria, a espera, a tristeza, a correria mais uma vez, murcham a esperança eloquente, levada ao máximo por uma brutalidade crescente em querer ter a mão cheia da felicidade do outro, do seu corpo, da sua mente. De coisas tão banais e tão complexas sofre o pensamento do eu encantado, sofrido, oferecido. O eu encantado complexa-se pela magia que o outro porta, chora perda por não conseguir abraçar o seu encanto, e não sabe esconder a sua pressa por o ter. E é bonito, mas é solitário, e o cansaço vai apertando, e a desilusão correndo a seu lado parece maior que o sonho.
E o sonho que surge é de um prado enorme cheio do sabor e do cheiro do outro, eternizado pelo seu toque, pela sua valsa feiticeira, o seu sorriso húmido, austero e sedoso. Ao olvidar que talvez a presença não seja desfiada por uma linha ténue, o eu sofrido não sabe conformar; e foge de si e do outro, temerário da perda embraçada, e não consegue lidar com o que o outro sente, por poder não ser o mesmo que ele próprio sente. Mas o toque, a sua necessidade que sempre advém, fará sempre parte do eu oferecido, e por isso crescerá sempre a procura, o aperto de estar suficientemente perto. O eu encantado, sofrido, oferecido será sempre o mesmo.
Só te quero bem; sê sincero dentro de ti, para ti.
E o sonho que surge é de um prado enorme cheio do sabor e do cheiro do outro, eternizado pelo seu toque, pela sua valsa feiticeira, o seu sorriso húmido, austero e sedoso. Ao olvidar que talvez a presença não seja desfiada por uma linha ténue, o eu sofrido não sabe conformar; e foge de si e do outro, temerário da perda embraçada, e não consegue lidar com o que o outro sente, por poder não ser o mesmo que ele próprio sente. Mas o toque, a sua necessidade que sempre advém, fará sempre parte do eu oferecido, e por isso crescerá sempre a procura, o aperto de estar suficientemente perto. O eu encantado, sofrido, oferecido será sempre o mesmo.
Só te quero bem; sê sincero dentro de ti, para ti.
1 comment:
Que deusa!!!
M.
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