Wednesday, June 10, 2009
da dependência, da conquista e da confiança
uma trilogia insensata. uma alegoria pueril, que não dá frutos; acorda a vivência mais soturna, rebuscada, violenta e não me deixa a mim descansar. a soma inquieta dos segredos, a vontade descontrolada de querer soltar a verdade, e sempre o fazer, atesta a minha não concordância entre os meus ideais, e os fortes que quero construir. a falta de confiança, selvagem, absorvente, que a cada passo em frente, me recua em medos, me faz tropeçar em incertezas, em desagrado perante a mente humana. não sou jamais sempre própria, não sou jamais perfeita, não sou jamais ardentemente correcta. não sou tão pouco essa imagem pura, cristalina. porque não minto, mas oculto-me a mim o que mais me fará feliz. e na minha consciência sofro, porque na insconsciência não largo. estou presa neste trapézio que me penetra os sentidos, na vertigem congelada da esperança mais pura. dói descobrir-me acima de tudo só. dói os membros, como o esforço físico, dói na alma toda a ilusão construída de um dia encontrar um gémeo dos meus ideais. não peço quase nada. apenas ternura. somente sinceridade, e o deixar ir pela calmaria.
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