é o entender isto que me passa á frente dos olhos. as mãos repousadas atrás das costas vão contra o temporal que me explode no coração. é a minha tentativa de me fazer severa, quando perto de ti sou somente o que a sombra na parede sempre foi - rejubilante, terna, conformada. mas é revolta isto que sinto; o ter uma promessa de felicidade para a vida toda, e isso não me ser digno porque não te consigo tirar do coração. apesar de conseguir deixar que outras coisas mo absorvam, tu não cessas de estar, e de retirar de mim a força que me resta. e que direito tens tu? só me tiras tudo, e nada me dás. estas semanas sem que oiça de ti, e o destino que nos remete sempre para as mesmas ironias, seduz-me e desfaz-me nas advertências. és um fraco incapaz de amar uma aprendiz. és um cobarde incapaz de libertar quem aprisiona. és fraco porque preferes fortalecer-te das minhas fraquezas ao invés do meu amor por ti.
és fraco, e eu sou fraca por ainda hoje ter pensado em ti como se de facto acreditasse que não me conseguirei libertar. e não tens o direito de me fazer sentir fraca. nem hoje, nem ontem.
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