Estou perto de chegar onde não estás; onde a imortalidade vai florir como antes. As coisas que vão desaguando de mim, aos poucos, morrem aos pés das minhas tentativas frustradas que entender. missão totalmente falhada, digo-me. Dói ter-te mostrado as asas. Dói que nem nunca tiveste um pouco de respeito pelas nossas mãos dadas, tão diferentes. Não passou de uma mão para ti; já eu cabia só numa tua, sempre que estava contigo. E ainda me sentia aconchegada. Não podia chegar, não mereço eu ter mais que mentira?, não mereço eu ao menos que sejas meu amigo?, pelo menos amiga, já que outra verdade já sei eu que não podes sentir. Nem por mim, nem por ninguém.
Acreditei que tinha de correr atrás do que mutilei de mim, em busca de algo que nunca serenou, para que reparasses que me tinhas. Nem fizeste caso, como se sempre o tivesses totalmente empregue em tudo o que me fingiste dar. Hoje os rios que desaguaram como ambivalentes, encontram-se e fazem todo o sentido.
Nem nunca te pedi para me seres fiel; apenas que o fosses a ti. Nem tentaste. Nem conseguirias. E ás vezes as coisas são preto e branco. O quanto eu gostava de ti era tão, tão simples.
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