Caminhei, por ti solucei.
Reencontrei caminho pelas heras da minha vida. Falhei.
Penetrei em ti sem piedade
E acabei em saudade.
Quando vi que ao sofreres eu também sofria por ti,
Percebi que no fundo eu estive sempre para ti e tu para mim.
Mas não bastou, pois quem falhou fui de facto eu ao negar esse amor.
Mas não te amava para contigo estar,
Ou será que amava?
Não queria me perder para que um dia, talvez, me ter de encontrar.
Ou será que poderia perder e nunca te ter de deixar?
A dúvida é constante.
Por isso faço figas para que da próxima sejas feliz,
Pois também te peço que me libertes desta prisão em que as grades sou eu própria.
És talvez o crime, mas fui eu quem o cometeu.
Não te peço que me salves,
Apenas que quando agires penses: "Eu amei
Uma pessoa e no fim de tudo, por amar, a deixei livre.".
É... Talvez seja isto que eu deseje.
Hás de encontrar aquela que te fará feliz,
Talvez como eu nunca fiz.
Vais encontrar, eu tenho fé,
Só tens de esperar até.
E eu talvez morra sozinha,
Talvez com alguém que ame tanto como tu amaste,
Mas ao menos deixai-me ultrapassar a dor.
Deixai-me viver livre.
É...por ti tenho fé.
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