Thursday, November 04, 2004

Que dia.
Como uma fotografia.
E enquanto ria,
Passava-se um e mais dias.

Neles penetrei.
E deixei-me absorver.
Neles me perdoei
Não me pude conter.

Versos de criança feliz estes,
Talvez por conhecer a felicidade do sol
Nele mergulhei num horror.

Agradeco por dias como estes
Em que a minha dor se desvaneceu
Como um véu
E onde me encontrei para por agora não me perder.

Posso respirar outra vez.
Posso ver novamente.
E como outrora sentir-me
Para sorrir livremente.

Só agradeco áqueles que fazem deste mundo um mundo melhor
Que apaziguam a dor e a castigam
E fazem sentir que há dias em que pertencemos aqui.
Dias que nos dizem que vale a pena respirar, sorrir, sonhar enfim amar.

Sim, obrigado.

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