Thursday, November 11, 2004

Desabafo

Arrogância. Detesto-a. Repugno-a. E consome tanta gente! Sim corroi por dentro, destroi. Certas vezes temos de o ser ou pensamos que sim. Sentimos essa necessidade, mas de alguma forma ela é incorrecta. Sentimo-nos bem quando, por vezes, desabafamos essa mágoa imaculada, que por consequente não se pode conter. "Salta-nos a tampa", passamo-nos, elouquecemos. E depois esquecemo-nos, podendo em apenas um minuto voltar à doçura do nosso estado de espírito, à nossa normalidade. E isso de alguma forma toca-nos quando vem de outro. Se não for significante é insignificante, mas nunca deixa de nos tocar com uma certa fúria.
E se for vindo de alguém com um certo sentido inscrito em nós, é uma fúria redobrada. O ser Humano é impecável, cumpre este mal tão aperfeiçoadamente que chega a meter dó a quem vê de fora.
É de certa forma um desabafo, mas o ouvinte é alguém que não merece ouvi-lo. Assim detesto quando aqueles de quem gosto me falam com essa ironia, essa maldade num grito, a arrogância. Sim, toca-me e já tive em dias melhores para aturar com ela...

1 comment:

Jair said...

Da arrogância a normalidade.Cres claramente que o mundo seria melhor se vivessemos todos com um grande e inequívoco sentido de humildade.
Insulentes é o que os humanos são.
Eu prefiro a arrogância a falsa modéstia,como seres racionais,sociais e versateis que somos adquirimos com a experiencia diversas "mascaras" para as diferentes situaçoes que vivemos,ja que temos varias é melhor sermos sinceros com os outros e com as nossas pessoas e utilizarmos a que mais se identifica com os recantos do nosso pensamento a que chamamos personalidade.