Thursday, April 14, 2005

Como diz o vasco não paro de rebolar. Nem mesmo quando acordei do mau sonho. Enganaste-te nessa parte. Eu continuo a rebolar. Com o Nilo na mente. Com o Nilo.

Já não faz sentido algum esta espera se prolongar mais. Quanto à infinitude de criaturas que ensistem que as minhas escrituras estão sempre em escalas negativas de positividade, se é que me entendem, não sei bem a que isso se deve. Tal como não sei bem respirar sem oxigénio. Talvez o último fôlego se deu à muito tempo, tenho de me renovar, renovar os ares, renovar sentimentos. Abrir janelas que não existem mas podem passar a existir. Mas não quero sair pela porta. Continuo a não querer. Provavelmente se deve a essa atitude o meu pisa-terreno sempre igual. A areia que cobre o chão desta sala está cheia de marcas de uns ténis sempre iguais. Nos cantos permanecem marcas perfeitas. Este quarto tem muitos cantos onde já me encaixei. E sei que vão associar este texto a um qualquer sentimento triste. Mas talvez não seja. Talvez não. Por isso vou criar janelas.

3 comments:

s said...

Janelas, muitas janelas!
Claro que não precisa de ser um sentimento triste, mas é de certeza um sentimento sereno, triste ou não, não me parece ser muito entusiasta... Mas quem sou eu?

Anonymous said...

gosto de ler os textos porque escreves bem...e não e nao gostar dos assuntos...o que acontece é que estes poduiam ser um pouco mais alegres...concordo acho que deves abrir janelas e continuar em frente criar novos caminhos...sabe-se la o que vai acontecer...
;)

s said...

E DEIXEM AS PULGAS SER LIVRES!