Vou tentar espreitar para ti, tentar perceber se ainda me sentes, se ainda pensas em mim, não se ainda me procuras. À vezes também não te procuro, escondo sarcasticamente o olhar, como quem não se quer perder. Mas não é aquele perder como o último, esse nem cheguei sequer a cair. De ti ainda não me esqueci. Foi um ano de miséria, de ganância nas palavras e tentativas subjectivas. Viamo-nos e olhávamo-nos, caiste tanta vez que eu me atirei sempre atrás de ti.
Todos os dias sinto tanto medo por ti.
Não é aquele medo de preocupação, não é só esse, mesmo que, secalhar, sou eu quem mais sinta a tua falta quando não apareces a mim, nem à minha vista nem à de ninguém, um dia que passe. É aquele medo de sobrevivência.
Eu sei que sobrevives, mas morro, é aquela coisa.
Sim magoa-me ainda, aperta-me.
Acabámos assim, já viste? Secalhar ainda não, mas e se acabarmos? Se acabarmos por ficar assim, o meu medo por ti vai explodir e as marcas, nem sequer essas vão mostrar que foi passado, porque, desculpa mas isso nunca será.
Hoje foi dia de mapas. Aliás nem foi, mas será . Um chá quente secalhar vai resolver.
5 comments:
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Ok Tele-seguro,boa tarde fala a Marta!
É aquela coisa de que não se esquece!não dá mesmo...ainda hoje penso, ainda hoje refugio-me naquelas memorias, ainda hoje e até sempre!é dificil...e coisas assim não dá para esquecer!
"Hoje foi o dia dos mapas"
Obrigado pelo meu.
Bjs
Um Urso (presidente ou lixeiro) que foi bem enganado
Com certeza, vamos já mandar aí a assistência técnica para tratar do inconviniente. Precisa de uma nova viatura de substituição?
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