á medida que vamos crescendo, e que o tempo incontornavelmente vai passando vamos ganhando namorados, arranjamos uma pessoa que agarre no nosso coração e cuide dele melhor do que alguma vez cuidará da sua própria vida. Encontramos, com o tempo a passar aquele rapaz que diz "é ela", que nos diz dele e nos protege.
Com o passar do tempo encontramos essa pessoa e substituimos a rotina por uma série de novos passos. Só queremos fazer um mês, dois meses, três e quatro, um ano, altura em que já não interessa se não fazer uma vida inteira com ele. Já estamos quase todas com esse coração, essa medida que de espontânea passa a indispensável. Lembro-me de quando em mais pequeninas sonhavamos em encontrar assim alguém mesmo á nossa medida, que encaixasse mesmo em nós, lembram-se?
Algumas de nós já o encontrou, na sua medida inatingivel não há ninguém que possa limitar esse sentimento de perfeição perante a pessoa que nos ama e que nós amamos. Se conseguir é porque não há amor.
Mas não se lembram, como também prometemos nunca renunciar os programas sozinhas, as borgas e as noites de pão com chouriço.Secalhar já há um pouco que nos andamos a esquecer de como haveremos de nos agarrar com mais ou menos força. Sabemos as coisas mais importantes de cada uma de nós depois de já toda a gente saber. Mas na verdade a maneira como nos agarramos, como nos agarramos seja esporádicamente ou constantemente é menos futil que a de todas as restantes pessoas. Cada uma de vocês que tem namorado se encontram em fases diferentes desse crescimento que eu tanto quero para mim. Mas isso eu vou deixar esperar, quando voltar. E inês, quando voltar quero-te ver com o homem da tua vida, se não trago-te o Bloom para te aquecer esse coração enorme.
Na verdade parece ainda ontem que estive com vocês pela primeira vez. E vai ser já amanhã que me vou despedir por um ano. Atenção: gosto bué de vocês, gurdurosas.
2 comments:
Can i be your valantine?
ko
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