Monday, March 13, 2006

conforto.
Não estou, sabias?
Às vezes tenho coisas destas. Desato a escrever coisas sobre ti, sem razão de ser, e sempre com o medo que tu leias e te zangues comigo. E não gosto, porque mesmo que esporadicamente estas necessidades acabam sempre por surgir, e eu sempre acabo por escrever; ora frio, ora quente. Ultimamente tem sido por quente, por calor e admiração. Denoto o bom de ti, que é maior que tudo o resto.
Imaginas os sorrisos que me fazes dar quando mandas mensagens dessas? Ou quando oiço a tua voz no telefone? Como tu disseste como e possível sentir a tua falta se já tentamos tudo e tantas vezes.
Às vezes tenho enormes necessidades de te contar certas coisas que me lembro, que me arrepiam profundamente. Mas depois nao digo com medo que fiques triste ou pesado, e olhes para mim com aquele olhar em que antes me perdia e digas que não devo, que não é bonito pegar nessas coisas - que as coisas já não podem ser da maneira mais agradável, como sempre prócuramos.
Já te perdi e voltei a ver sorrir tantas vezes, mas detesto como estamos agora. Detesto só falar contigo quando somos obrigados a isso, ou quando mesmo que gostemos seja só da maneira como é.
Tu seguiste a tua vida e passas, sempre que podes, a convencer-me a seguir a minha. E eu sigo sempre, mas não consigo não mandar sempre um último olhar, um último arrepio, um último salto na barriga, sempre que te vislumbro ou penso em ti.

3 comments:

s said...

já não te lia há algum tempo... tas melhor, juro. ;)

Mary said...

:D
Gosto de ti M.
E cada um tem o que merece, e tu.. mereces tudo.

Catharina said...

vislumbre
. . .