Poderia ceder agora. Os olhos raiados de sangue, o sorriso bonito, o estilo evidente das tuas roupas, o teu cabelo que em tempos já foi maior. Tudo isso enquanto me sorris, a mim nã0 aos outros, me fazes promessas sem prometeres, aquelas que eu sempre esperei.
Encontro todos esses sinais em ti, enquanto procuro razão de dizer que não desta vez. Há qualquer coisa que não pulsa por ti. Mas há uma outra louca curiosidade que me faz olhar para ti e sorrir por minha vez.
Mudo o cd, ponho o som mais alto, abro a janela e abro a mão para que a palma saboreie o vento que acalma a dor. Como os bares que em tempo se revestiam de peles e mais peles, e que se deixaram na imundice do abandono, passados os tempos de brilho, também o que somos vai passando. És bonito, ainda ontem o admitiste, mas eu não consigo sofrer por ti mais do que isso. Quero sair daqui, e apercebi-me que não há ninguém que me poderá mudar a paixão do que larguei. Mesmo, por vezes as paixões não chegam, porque eu voltei e não o pude trazer.
5 comments:
estilhaços, qe nos roubam vida e vontade.
bjns madeline,
take care*
Se dizes que escreves muito...
Se dizes que mesmo assim não escreves bem...
Continua a escrever mais porque até agora gostei.
Beijos.
E é disso que a vida é feita.
(gostei do que li.)
alguem que encontrou o teu blog ao acaso e gostou.
Continua a ser bom passear por ti
Venoi
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