Só peço que me levem a sério. Nem peço que tenham compaixão compenetrada por mim, ou tão pouco que me ofereçam sorrisos como se me quisessem oferecer uma daquelas mentiras que calham saber bem. Só que me levem a sério. Não vejam a minha nessidade de atingir patamares tão nus e crus de brincadeira como um sinal que me acho superior agora, aqui. Porque calma, falamos da desde sempre, e da mesma de sempre madalena das mãos brancas de madalena, como o post anterior o poderá comprovar.
Estou entregue a um esgotamento que me suga as palavras, as coisas da mentes rebobinam em passados distantes, mas que têm só e apenas algumas horas, dias e os meses do que passou repelam as raizes que querem formar, as pretas de medos e saudade. E sou toda eu minúscula de necessidades e confortos que nem peço, nem despeço. Mas não peço. Peço apenas que me levem a sério. Que abram um pouco dos vossos lábios para que o negro das gargantas sem fim me mostrem de que há espanto. Porque eu me sinto espantada, e orgulhosa de encontrar (ou acabar por desencontrar) os meus limites delimitados por linhas finas de perpétuamento e eternidade.
Para mim coincidências são coisas que não são banais, e os pensamentos que me assolam são sinais do que terei de fazer, do que terei de aceitar. São mensagens, é chamamento.
Estou exausta, num êxtase quase soturno, um embaciar da íris, um desfocar da mesma, uma dor nas vértebras de saudar um novo dia sempre da mesma maneira. Só proclamo que irá acabar, que é temporário. Nem temo outra coisa, sei que o é. O pior? Sentir-me tentada a afirmar que tudo isto me faz estranhamente sentir de pesada a levezinha, num cubiculo que me separa de uma dormência enorme para um estado enervantemente angustiante.
1 comment:
shit.
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