Não sei nada. Às vezes gostava de saber as coisas todas que se devem fazer. Às vezes gostava de querer perceber de política, gostava de saber o suficiente para ser professora de história. Gostava de ter mais miolos.
E ontem deixei-me de ser tão reservada. Expus-me como nunca. Falei o que sou, o que faço quando estou sozinha. E ele falou-me das suas coisas, disse-me que somos parecidos. Tanto acredito que possamos ser, como sei que não somos. Mas ele tolera-me, ele vê-me nua, alcança o que está por baixo da pele.
Eu só quero que haja quem o faça. Não quero que te apaixones, mas será sequer preciso dizer? Foi bom, porque foi cortado por um telefonema e um meia dúzia de palavras e trezentos silêncios. És bom amigo, mas metes-me medo.
Às vezes gostava de ser poeta como tu.
2 comments:
sentimentos todos temos. uns mais do que outros. mas exprimi-los assim não é para todos
vendo com olhos de cega as suas entrelinhas de palavras tão bem despejadas por ti... em toda a tua escuridão és bonita madalena. Muito bonita. Gosto de te lêr, de vez a quando... nas tuas palavras consigo sentir, e isso para mim vale mais que lêr um nome conhecido.
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