Tuesday, December 29, 2009
O ano que se assusta já, nas entranhas do tempo. É tão fácil escaldar sentimentos, deixá-los mornos aos pés dos sonhos destruídos, ausentes, adiados. E o novo que surge, é tão novo quanto o antigo o foi no início; e também este que vem irá saudar o novo, ou deixá-lo entregue a outros que o saudarão. Não tenho medo dessas chegadas, não me pesam a alma. Mas é um bom apressar de mudanças, de ganhos extraordinários de novas rotinas que se nos apegam o conforto. Há tanto que quero que mude, transitoriamente, e tanto que quero que se mantenha. Vou fugir às dores, deixá-las ficar, e tentar mudar-me para uma nova zona de autoconfiança, autocrença, autoreconstrução, autotudo. Mas não quero um piloto automático, quero ganhar coragem de fazer as minhas próprias viragens, ganhar a minha direcção. I see your true color, shining through.
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