E quando eu olho em perspectiva para trás, e relembro, dói-me a ferida curada. Dói-me que tenha já passado o que tanto me mutilou, o quanto me estremeceu o coração, e o quanto hoje, por vezes, na falta de cuidado e de lembrança, parece já nem ter feito qualquer diferença. E que fazer quando há lembraça? Talvez brindar com um copo sujo, a insolência, a transição. A frieza com que o corpo cura a mente, e a deixa respirar. Quando o coração, ainda ressacado, geme de medos e choque.
E não é saudosismo, é apenas revolta. Pela felicidade que me trago, e pela tristeza que ainda assim assola o meu coração que fora tempestade.
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