É tão ingrata a destreza de me sentir tão só, quando sinto que me amas tanto assim. Tão inútil a minha capacidade de o sentir, quando os destroços da minha meninice, da minha suprema facilidade com que me perco no passado meu, se evaporam e me alimentam. Tão também asquerosa a maneira como me diverte o eu saber ser tão capaz assim do negrume humano, e da tristeza aguçada. Este saudosismo precoce em mim, corrói de nós o que nunca fomos, e fortalece-nos. Mas dói-me a distância física, e revolto-me contra a minha fraqueza em mudar o facto, o que acontece.
Sinto essa mesma revolta a picotar-me o estômago, e o nervosismo que me salienta as ambições. Quero-te, e quero-te ainda mais hoje e agora.
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