Vivo aqui, com vocês mas no fundo sozinha.
Amo estar sozinha, detesto a solidão.
Tenho aquela aptidão de cor, de felicidade, mas sou adepta de infelicidade, do escuro. E no entanto não desisto, e escrevo, e volto a escrever saudades do que tudo foi um dia. Escamas malditas, roupa quente que me aquece, e o inverno não passa.
Mas hoje é Verão, e há jamais preto no branco. E a única certeza é a morte e que o que passou não volta ao litoral do Presente. Não digo que já tive melhores dias, apenas que tudo aquilo foi um momento, não rotina como agora.
Vou partir um copo.
1 comment:
descreves-me, em parte.
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